Ou o que senti-pensei com as fabulosas personagens de um texto da literatura infantil de Sara Porto.*
A magia da escrita, a inteligência e a existência fluem tal como um subtil ‘momentum’ expansivo.
Neste nosso querido mundo é bom saber/despertar que há imaginação, e há miragens, há menção a ‘aflorismos’… perdão – aforismos, há desejos de viajar ao Sol e partilhar esse atemporal que está sabiamente estabelecido por detrás de tudo o que existe.
Há a partilha da pureza inocente de uma Comunidade interativa de Aves, das delícias dos seus jogos e voos de buscadores, no caso, – notavelmente bem fora da respiração ofegante das selvas urbanas.
O mundo das verdadeiras férias grandes – que há dentro de cada ser.
Senti-pensei a partir do convite desta leitura que há palavras por detrás de palavras e que um silêncio lhes serve de pano de fundo, lhes desperta a inteligência e identifica, recorta, separa e reúne. E dentro deste silêncio, parafraseando a Coruja, há um silêncio imersivo – que habita dentro de si mesmo.
E assim, por aqui e acolá avivamos em nós a Admiração mais que-perfeita das ‘coisas’.
Eduardo Espírito Santo
Professor de MT
*Porto, Sara, Bennu, a Ave do Sol, Flamingo Edições, 2025.
E-mail: geral@flamingoedicoes.com