Quase no final do período de férias e no início de um novo ano letivo, num breve passeio pela cidade, encontrei uma aluna da minha direção de turma do 9º ano, em vias de iniciar uma nova etapa da sua vida – o 10º ano na escola secundária.
Num cumprimento muito caloroso e afetuoso, a Dara Cruz fez uma referência à nova etapa da sua vida, o quanto lhe parecia exigente, e a necessidade de continuar a fazer uso da Meditação Transcendental para fazer face a toda essa exigência.
Obviamente que todo o entusiasmo e a tomada de consciência em relação à Meditação Transcendental me deixou muito feliz e, simultaneamente, surpreso. Toda aquela expressão e reconhecimento eram as razões pelo qual sou professor.
Este feliz encontro com a Dara fez-me perceber que um testemunho assim era o ideal para iniciar um ciclo de três anos com a minha nova direção de turma, e a aplicação deste recurso educativo.
Assim, fiz o convite à Dara para vir falar com os colegas do 7ºA, o qual aceitou prontamente.
A aula de Cidadania e Desenvolvimento foi momento escolhido para este testemunho.
A Dara, que a princípio dizia estar nervosa e não saber o que dizer, falou durante 50 minutos sob a atenção plena dos seus colegas, descreveu a nova escola, as opções de estudo e o elevado grau de exigência que a mesma acarreta. De forma carinhosa e afetuosa, mencionou os anos de estudo na escola Dr. Alberto Iria, com especial destaque para os últimos três anos, nos quais pode aprender e aplicar sistematicamente a Meditação Transcendental, o quanto tinha contribuído para a melhoria da sua vida pessoal e escolar, e como estava a ser fundamental para fazer face à ansiedade da nova etapa. Finalizou a sua partilha referido os seus planos de continuação de estudos na universidade e deixou ainda uma palavra aos seus colegas para que valorizassem a boa prática da Meditação Transcendental e a nova disciplina que compõe agora o seu currículo – a Ciência da Inteligência Criativa.
Paulo Côrte-Real, coordenador do projeto Tempo de Silêncio com a Meditação Transcendental